22 dezembro, 2011

É PRECISO ENTENDER O QUE É SER O MELHOR.


Não é fácil ser o melhor, para ser o melhor é preciso entender que não existe concorrência lá fora, que a concorrência é aqui dentro, conosco mesmo, que para ser melhor é procurar se preparar para estar em melhores condições do que estávamos ontem, do que estávamos ainda hoje quando levantamos para mais um dia de batalha.

Em qualquer ramo de atividade na vida a preparação é fundamental, a manutenção é primordial e a superação é a essência da motivação que move qualquer ser humano que vive em busca de realizar os seus sonhos.

O inconformismo com os limites nos torna cada vez mais fortes e determinados em buscar aquilo que nós acreditamos, talvez seja este o ponto chave da motivação, ir adiante, chegar a um ponto que ainda não alcançamos e atingir um padrão de qualidade que só nós conseguimos estabelecer para nos satisfazer.

No Futebol 7 conheci um atleta que pratica isso como se fosse uma religião, tem a dedicação de buscar os seus objetivos, respeitando os seus próprios sonhos sem ter a vergonha de que isso signifique pouco para muitos e muito para poucos.

O que eu posso afirmar categoricamente é que neste esporte, que é o mais praticado no Brasil, eu faço parte dos poucos milhares de apaixonados pelo Futebol 7 que integram o sistema confederativo e já tiveram a oportunidade de ver este craque jogar. Este ano descobri que ele não é diferenciado apenas dentro das quatro linhas, mas dentro deste universo apaixonante que vivemos que é o Futebol 7.

Para ser o melhor é preciso agir sempre como o melhor, mesmo quando as conseqüências tentam nos intimidar. Continue assim, nunca se intimide, siga driblando os zagueiros e os problemas atrelados ao sucesso que você alcança.

Parabéns pelo 27º título dentro de campo, fora dele você ganhou muitos outros que não estão em sua prateleira, estão no respeito de quem já enxergou a sua importância para o crescimento desta modalidade.

Permaneça se dedicando de corpo e alma a sua grande paixão. Você é hoje muito melhor do que era ontem e para todos nós é um exemplo que extrapola os limites da bola. Quando você achar que está sozinho correndo pelas areias da praia em busca da melhor forma, lembre-se que todos nós estamos aqui batendo palma, gratos pelo espetáculo que você nos proporciona com a sua conduta.

Parabéns melhor do mundo!! Parabéns Guido!!!

Um abraço do seu fã.

Hugo Leonardo Loureiro

20 junho, 2011

Na moral Zé Moral, desta vez o Fluzão foi muito Dino.

Pelo Imperador os guerreiros jamais deixam de tentar.
O Fla x Flu é o clássico mais charmoso do futebol brasileiro, carrega consigo uma história secular, ilustrada por momentos inesquecíveis e embates épicos. No último final de semana o Fluminense conquistou o título do Cariocão, vencendo na final o arqui-rival Flamengo.

Desta vez o duelo foi no Futebol 7, não menos espetacular e emocionante, logo na primeira decisão entre rubro-negros e tricolores as equipes deram um espetáculo ao vivo para todo o país. O Flamengo entrou em campo com o comando de um personagem revolucionário no esporte mais praticado no Brasil, o Zé Moral, sujeito querido por todos, de coração enorme e que a cada competição aumenta a sua família, adotando filhos oriundos de quase todos os clubes do Futebol 7 carioca, obrigando as demais equipes a permanecerem parindo, lapidando e revelando talentos para ele e para a modalidade. 

No Fluminense o comando é de Eduardo Semblano, o Dino, apelido quase que moniossilábico, tão breve quanto uma cobrança de shoot-out. Apesar do apelido curto ele nunca foi de poucas palavras, as suas longas frases convincentes, suas atitudes honoráveis e os seus argumentos persuasivos fizeram com que um time de craques se tornasse em um time de guerreiros, não é a toa que “Dino o Imperador” tem em seus guerreiros, aliados, não é a toa que uma batalha nunca está definida enquanto o Imperador, mesmo sem voz, estiver presente, não é por acaso que pelo Dino os guerreiros nunca abandonam e por tudo aquilo que ele representa, eles jamais deixam de tentar.

Foi assim!!! a decisão do Carioca foi o reflexo do que é a família tricolor dentro e fora de campo, um time com o espírito de um Imperador e com o poder de enfrentar, combater e reverter qualquer adversidade, mesmo quando “quase” tudo está perdido. Em breve, tão breve quanto soletrar Dino a festa da conquista vai passar, mas os ensinamentos do líder permanecerão intactos, cada vez mais praticados e presentes na vida de cada guerreiro tricolor que passarão aos seus filhos a importância da entrega e do comprometimento ao se fazer aquilo que ama.

É Dino, apesar de flamenguista acredito que desta vez o título foi a quem lhe é de direito!!! Parabéns!

Eu poderia dizer “Você é o cara”, mas prefiro dizer “Você é o Dino” e na decisão todos os guerreiros tricolores foram muito Dino também.

Aquele amplexo.

O Imperador ensinando valores fundamentais.

27 maio, 2011

A JUSTIÇA TARDA MAS NÃO FALHA. JAMAIS!!!


Chute o rancor para a arquibancada.

SE O RANCOR ENTRASSE EM CAMPO SÓ HAVERIA BOLA DIVIDIDA.

Comecei cedo na gestão do esporte, profissionalmente falando foi aos 21 anos, com muito suor e trabalho rapidamente consegui realizar grandes façanhas, ainda jovem consegui quebrar récorde de adesões em eventos esportivos de esporte amador em Curitiba, o negócio cresceu rapidamente e fatalmente fomentou o mercado, que acabou prostituído por novos aventureiros no segmento.

Durante alguns anos a luta foi dura contra as dificuldades de concorrer contra os meus próprios fornecedores (donos de quadra de grama sintética), sempre procurei soluções para este problema e a minha principal forma de trabalhar foi fazendo com que eles se tornassem aliados, durante algum tempo funcionou, era duro, o fornecedor sempre pensou que não precisava de mim como cliente, já que ele poderia abocanhar diretamente os meus clientes. Não demorou e foi o que aconteceu, um dia acordei sem fornecedor e logo em seguida fui perdendo os meus clientes. Fiz o que pude para manter o negócio, mas era muito difícil para um universitário, com família de classe média lutar em um mercado novo e com muita gente grande querendo se apropriar. Foi neste período que conheci o fundo do poço, dívidas, portas fechadas, desespero e o pior, assistindo as minhas idéias sendo desenvolvidas pelos concorrentes, empresários relativamente bem sucedidos, endinheirados e muito mais estruturados.

Nunca desanimei, sempre continuei acreditando e procurando alternativas criativas para reinventar o meu próprio negócio e se não fosse os meus ex-fornecedores, talvez eu não tivésse dado um passo adiante naquele momento. Este passo me levou a outro, e a outro, enquanto isso a concorrência seguiu com toda a minha ex-clientela oferecendo o mesmo serviço que eu oferecia inicialmente, a minha sorte foi eles imaginarem que ainda estávamos concorrendo e que eu ainda estava em busca daquilo que havia perdido.

Existem momentos que para corrermos atrás do prejuízo não é necessário visar aquilo que perdemos, mas sim aquilo que ainda não conquistamos e desta forma dar um salto a um ponto que nunca ninguém havia alcançado ou sequer almejado, foi pensando desta maneira que reuni todos os meus esforços, que me dediquei de corpo e alma a desenhar um novo caminho para os meus empreendimentos e para a minha paixão, a gestão do esporte.

Absolutamente tudo que fiz durante muitos anos de minha vida nesta empreitada, foi sem nenhum rancor, sem espírito de vingança, muito pelo contrário, para mim foi um novo desafio, entre tantos outros paralelos que enfrentei, mas que não vou citar neste texto. Eu sabia que tinha capacidade para chegar exatamente aonde eu queria.

Hoje os meus ex-fornecedores, os empresários que me deram um chega pra lá, estavam estagnados, com o produto ultrapassado, vendo que o barco deles "neste negócio" estaria para afundar e que para saírem do lugar eles precisavam admitir que eu estava um passo a frente, publicamente talvez isso nunca seja dito ou admitido por eles, eu também não faço questão nenhuma que passem por tal constrangimento, me satisfaço apenas dando este depoimento e em saber que para que a barca deles não afudasse dependeriam de mim, do meu perdão, da minha compreensão e de que eu colocasse em prática o valores que aprendi com os meus pais dentro de casa.

Sim, eles foram perdoados, inclusive pensando unicamente nos interesses do esporte, muito maiores do que os meus e os deles, os convidei a abandonarem a canoa furada e embarcarem junto comigo, todos juntos e unidos em busca de novos mares. Como eles não são tão bobos, aceitaram de imediato.

A sorte deles é que eu não ajo como eles e a minha sorte é que eles não agem como eu.

A justiça tarda, mas não falha.

E segue o jogo.

03 março, 2011

O futebol de botão e a primeira lição da minha carreira.



Amigos,

fui fazer uma limpa em um computador velho no escritório e achei um texto que escrevi há quase um ano, eu iria mexer no texto, mas não quis mudar a essência da mensagem porque normalmente escrevemos de acordo com o nosso estado de espírito e era desta forma que eu estava pensando e me manifestando em 2010. Então vai do jeito que estava... até porque sigo pensando da mesma forma.

O futebol de botão e a primeira lição da minha carreira.

Pratico a gestão do esporte desde a minha infância, quando organizei pela primeira vez em minha casa um torneio de futebol de botão, obviamente fui responsável por toda logística, público, segurança, organização da tabela, estatísticas, classificação, arbitragem e até mesmo o draft para equilibrar as equipes, obviamente que o Pelé saiu do Santos e foi parar no Flamengo ao lado do Zico, enquanto o Mirandinha e o Biro Biro foram parar no Vasco, não é preciso ser “Adivinho” para descobrir quem foi que conduziu os botões rubro-negros.

A minha primeira experiência no mundo da gestão esportiva me fez entender logo cedo a importância da infra-estrutura adequada para atrair quem de fato precisa estar presente no contexto. De que jeito eu poderia solicitar patrocínio de iogurtes na padaria se no meu campo não havia espaço para colocar placas? Como eu poderia manter o público atento aos jogos do torneio de botão se a TV ficava ligada com o Romário jogando ao vivo. Como eu poderia oferecer segurança se eu não colocava nem coleira no meu cachorro?  Como eu poderia vender 10 ingressos se no meu sofá só cabiam 4 pessoas?

O Futebol 7 é o esporte mais praticado no país, ok! Esta é a milésima vez que falamos isso e talvez seja por isto de fato ser verdade que se tornou um dos melhores empreendimentos no esporte. Hoje qualquer pedaço de terra vira campo de Futebol 7, mesmo que não seja pra 7, seja pra 5, 4, 3 e quase ninguém pensa em infra-estrutura, só em locação, locação, locação. Não tenho absolutamente nada contra proprietários de quadras esportivas, esporte também é um negócio, pra eles esse é o negócio!!! Mas se é pra falar sem hipocrisia, perdoem-me mas eu aprendi aos 10 anos de idade que sem infra-estrutura não tem evento e evento esportivo é o meu negócio!!!

14 janeiro, 2011

Ao meu amigo professor com carinho!


Um dia eu sonhei em tornar aquele campeonatinho relizado na quadrinha da esquina de casa, envolvendo times de bairro e peladeiros de final de semana.... em um grande evento esportivo de verdade, com clubes profissionais, grandes atletas, Arena e transmissão na TV através dos principais canais de esporte no país..

...a princípio me chamaram de megalomaníaco, forest gump, um professor da UFPR me perguntou em sala de aula com aquele sorrisinho debochado e irônico no canto da boca "você quer tornar um esporte essencialmente de peladeiro em uma modalidade esportiva de alto rendimento?"... percebi que mesmo ele não acreditando ao menos os meus objetivos tinham ficado claros....

No meio do caminho encontrei outros dois malucos sonhadores que pensavam igualzinho a mim, um em Niterói e outro em São Paulo... coisa do destino... rapidamente nos tornamos aliados... e aos poucos outros embarcaram nessa viagem... juntos fizemos com muito sacrifício os primeiros eventos, sem apoio pagamos a conta... até que a maior agência de marketing esportivo da América Latina e 2 caras "ali" da FIFA identificaram que toda essa loucura fazia sentido, comprando a idéia...

...e os grandes eventos realizados em dezembro e janeiro no SPORTV, em que os ex-peladeiros e times de bairro deram lugar ao Vasco, Botafogo, Atlético Paranaense, Avaí, Palmeiras, Figueirense, Grêmio já passaram a ficar pequenos dentro daquilo que estamos planejando para o futuro...

... hoje são milhões de aliados que já me permitem imaginar que em breve faremos o primeiro evento esportivo interplanetário com times de plutão, marte, saturno entre outros.

Não, eu não sou megalomaníaco!!!

Ah! E aquele sorriso irônico escondendo uma opinião desmotivadora diante dos meus ideais???

Não, eu não guardo nenhuma mágoa, muito pelo contrário, o poder de persuadir as pessoas mostrando na pratica é sempre a parte mais agradável do trabalho!!! Hoje a expressão facial deve ser outra, com sombrancelhas saltadas, testa enrrugada e aquele olhar de surpreso... pensando... "Não é que ele conseguiu!"

E assim o futebol society de pelada começou a se transformar em Futebol 7 de alto rendimento.