27 novembro, 2010

O JEITO COMODORO DE SE FAZER FUTEBOL 7.

 A maior alegria de uns é proporcionar alegria aos outros.


Neste sábado tive o prazer de acompanhar a final do Campeonato Carioca de Futebol 7 de alto rendimento. Pude constatar que o altíssimo nível técnico das equipes do Rio de Janeiro está crescendo cada vez mais. Muitos atletas eu já tinha tido a oportunidade de ver atuando em outros campeonatos importantes do nosso calendário, mas ver tantos craques juntos dando a vida pelo título é uma das maiores alegrias e retribuições que nós, que trabalhamos fora de campo, podemos ter.

A forma incontestável que a Portuguesa da Ilha / IATE MODUS venceu a decisão e assegurou o expressivo título estadual é a retribuição dos atletas ao dedicado trabalho que a diretoria do clube vem fazendo, é uma conquista de todos, um prêmio ao comprometimento e profissionalismo, é uma celebração ao momento especial que o esporte vem atravessando.

Algumas coisas que poucos atletas e dirigentes percebem dentro de toda a esfera do esporte é que a retribuição ofertada aos organizadores do evento advém do brilho nos olhos das pessoas que se envolvem e contribuem direta ou indiretamente para o crescimento da modalidade. Vai do sorriso alegre e espontâneo do atleta que ergue o troféu de campeão ao olhar fixo e penetrante da criança que presencia tal feito e tem neste simples gesto um exemplo a ser seguido.



Ouvir relatos de que um jogador do nível do capitão da Portuguesa da Ilha, Rogério Correia, se considera um profissional de Futebol 7 é gratificante, nos deixa verdadeiramente emocionados, haja visto que dentro do trabalho que vem sendo desenvolvido pelos dirigentes do esporte, a profissionalização é o maior objetivo. A percepção e a postura dos atletas diante disto é fundamental para acelerarmos ainda mais este percurso a caminho do profissionalismo.

Durante uma final de campeonato o bicho pega, a briga é boa, cada qual lutando pelo seu clube, pelo seu companheiro, pelos seus sonhos, o clima é tenso, a euforia é enorme e os nervos ficam a flor da pele. Não poderia ser de outra forma na final de um dos campeonatos mais importantes do país. Desta vez o Botafogo perdeu a partida, mas os atletas e dirigentes mostraram como é que uma equipe profissional se comporta no esporte de alto rendimento.

Com a consciência do dever cumprido os alvi-negros reconheceram os méritos dos adversários e tiveram a dignidade de entregar aos companheiros da outra equipe as medalhas de campeões, mostrando não só o espírito esportivo típico de quem faz parte deste maravilhoso universo do Futebol 7, mas a humildade de quem é um vencedor independente do placar de um jogo de futebol.

O processo de profissionalização do Futebol 7 nos proporciona momentos que dificilmente conseguiremos assistir em outros esportes, o que torna a nossa modalidade esportiva ainda mais encantadora. Na entrega do troféu de campeão o Comodoro do Iate Clube, Zé Moraes, passou a palavra a um dos seus filhos. O jovem entusiasta, visivelmente apaixonado por esporte e pelas iniciativas do seu pai, protagonizou um momento raro no esporte de alto rendimento, mas inesquecível e emocionante para quem faz parte deste processo.

Ao afirmar a importância que os atletas da equipe tem no dia a dia e na vida de uma pessoa acostumada a dedicar-se aos outros, ele conseguiu mostrar que a maior alegria de uns é proporcionar alegria aos outros e foi assim que eu vi mais uma vez o brilho nos olhos de quem se envolve, se dedica e é apaixonado pelo que faz, desta vez também me refiro ao abnegado presidente da Federação do Rio de Janeiro, Márcio Carrete, ao final de mais um projeto bem sucedido.

Parabéns Botafogo, Márcio Carrete, Zé Moraes e família, na tarde de hoje vocês me fizeram compreender melhor e de uma maneira mais profunda porque a denominação Comodoro significa "Uma patente imediatamente superior".

Hugo Leonardo Loureiro

06 novembro, 2010

AVALANCHE DE SENTIMENTOS


O esporte nos ensina, nos alegra, entristece e a cada dia nos proporciona a possibilidade de dar a volta por cima. A Copa Sul foi mais um importante capítulo na história do Futebol 7 Society brasileiro, pudemos constatar mais uma vez a diferença que tem um time formado por quem compreende a importância e a responsabilidade de honrar um dos mais importantes clubes do planeta.

Dentro de campo os times mostraram raça, determinação e muita disposição em busca da vitória, mas para superar os adversários é preciso ter postura de vencedor, comprometimento com a causa e amor pelo que se está fazendo. É preciso lutar sem abrir mão dos seus valores fundamentais. Da estréia com derrota até erguer o troféu de campeão o vencedor nos ofereceu a oportunidade de rever, conhecer e entender a magnitude da sua própria história.

Finais de campeonatos sempre trazem fatos novos, que emocionam e marcam a história do esporte, mas desta vez os atletas se superaram ao reconstituir o inesquecível passado de um clube nascido para ensinar a vencer, não só no esporte, mas na vida.

O nobre sangue azul do eterno capitão De Léon escorreu pelo rosto de mais um guerreiro tricolor que na base da raça e do sacrifício mostrou a postura e a alma de quem luta e da a vida pelo azul do seu manto sagrado.

Baltazar também esteve presente a todo momento, a fé e a perseverança do artilheiro de Deus não só foi representada no peito do melhor jogador da competição, mas se fez presente no coração de cada um que entrou em campo pronto para o que der e vier.

Com um a menos em campo não ficaram aflitos, redesenharam o passado e não sucumbiram diante de uma nova Batalha dos Aflitos. A serenidade de Espinoza e as estratégias de Mano se completaram ao espírito inconformista de quem almeja sempre o melhor e aliado ao comando agregador de quem acredita na força que reside no verdadeiro trabalho em equipe todos os objetivos tricolores foram alcançados.

A perna esquerda que acertou aquela heróica e indefensável pancada de empate não foi de Mario Sérgio? Não era o Baidek jogando a decisão na defesa com a perna arrebentada? Era possível ver a coragem de Portaluppi estampada na cara de cada atleta ao entrar em campo.

Não tenho a menor dúvida de que na decisão por shoot-outs o Mazaropi se fez presente. Até mesmo quando o gol do título foi marcado só vocês acreditavam no que estava acontecendo, mas quando a Taça foi erguida e a Copa rumou ao extremo sul do país todos nós compreendemos a importância que se tem o amor a esta camisa.

E se não fosse assim, não seria o Grêmio.

GRÊMIO CAMPEÃO DA COPA SUL DE CLUBES 2010.

03 novembro, 2010

ALAVANCAGEM DO FUTEBOL 7

A Copa Sul de Clubes poderia ter sido de uma forma mais simples, poderia ter sido oferecido menos, poderia não ter tantas câmeras, tampouco tanta arquibancada, sequer precisaria ter sido montado um campo em um local que jamais se imaginaria uma coisas dessas, mas por ter aprendido a sonhar com os meus pais optei por uma forma diferente de enxergar aquilo que ainda não existe e realizar tudo aquilo que ainda não foi feito.

MATÉRIA NO GLOBO ESPORTE

http://www.rpctv.com.br/globo-esporte/2010/11/parana-e-gremio-sao-finalistas-da-copa-sul-brasileira-de-futebol-society/